A mensagem para a Oholyáo em Laodiceia




14 Ao anjo da Oholyáo em Laodiceia escreve: Isto é o que te diz aquele que
cumpre firmemente tudo o que diz
, a testemunha fiel da verdade, o que governa a criação de YAHU UL:B 
15 Conheço tudo o que fazes, sei que nem és frio nem
quente; antes fosses uma coisa ou outra 
16 Mas visto que és apenas morno – nem
quente nem frio – hei-de vomitar-te da minha boca!
 17 Dizes: veem Sou rico, tenho
tudo o que é preciso, não me falta nada!veem E não te dás conta que és um
desgraçado, um miserável, pobre, cego e nu
 18 Aconselho-te que compres de mim
ouro puro, ouro purificado pelo fogo – só assim serás realmente rico; e que
obtenhas de mim vestes brancas, para que não fiques nu e envergonhado; e que
adquiras o meu remédio para te curar os olhos e para que possas ver com
clareza. 
19 Eu corrijo e castigo todos quantos amo. Arrepende-te, e abandona
pois a tua indiferença e torna-te zeloso.
 20 Eis que estou à porta e bato; se
alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e tomaremos juntos uma
refeição, em íntima companhia.
 21 Concederei que todo aquele que vencer se sente
ao meu lado no meu trono, tal como eu me sentei com meu YAHU ABí  no seu trono
quando me tornei vencedor. 
22 Quem pode ouvir, que ouça o que o RÚKHA (Espírito)
está a dizer às Oholyáos.


Laodiceia (em gregoΛαοδίκεια πρός τοῦ Λύκουtransl.: Laodikeia pros tou Lykou; em latimLaodicea ad Lycum, lit. "Laodiceia do Lico" ou "Laodiceia-sobre-o-Lico"; em turco:Laodikya), foi uma cidade na região da Frígia e Lídia, localizada a cerca de 60 km Nota 1 a leste de Éfeso. Originalmente chamada de Dióspole (Diospolis) e Roa (Rhoas), foi chamada de Laodiceia em homenagem a Laódice, esposa de Antíoco II Teos, que reconstruiu a cidade. Era uma das mais importantes cidades da Ásia Menor. Tornou-se uma das primeiras sedes do Cristianismo. O local encontra-se atualmente Nota 2 deserto, e é chamado pelos turcos de Eski-hissarcastelo velho.1
Segundo Apocalipse 1:11, Laodiceia era uma das sete igrejas da Ásia.2


A SEMELHANÇA DA IGREJA EM LAODICÉIA E A IGREJA HOJE
Por
ALTAIR GERMANO

A igreja em Laodicéia é uma das sete destinatárias das cartas que o apóstolo João escreveu, quando estava preso na Ilha de Patmos (Ap 1.9).
É bem interessante a similaridade da condição espiritual daquela igreja, com o quadro que presenciamos em alguns setores da igreja evangélica brasileira na atualidade. Vejamos:
"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!" (Ap 3.15)
A mornidão, o casuísmo e a indiferença por um viver cristão autêntico é percebido claramente na vida de muita gente, e das mais diversas maneiras.
No campo moral, uma vida de santidade e pureza, tem sido substituída por  práticas que entristecem o Espírito e comprometem o testemunho cristão. O relativismo moral pós-moderno invadiu a atual Laodicéia (Igreja Evangélica Brasileira do início do séc. XXI). A irrelevância da castidade, a banalização do casamento, a desfiguração da família, a crise de integridade, os "conchavos" com políticos oportunistas, são alguns exemplos que podem ser citados. Escândalos se avolumam envolvendo líderes e membros de igrejas, dentro das mais tradicionais denominações, promovendo um certo descrédito nas instituições evangélicas e nos "crentes". Os princípios e referenciais bíblicos são cada vez mais abandonados, esquecidos e trocados pelas velhas idéias hedonistas, utilitaristas, pragmáticas e outras semelhantes.
O sexo entre não casados, em muitos lugares, já se tornou normal, na mesma proporção do divórcio e da infidelidade conjugal. A interação, a boa convivência e a harmonia familiar foram atingidas pela fragmentação e descaracterização do modelo familiar bíblico cristão, com os papéis e as responsabilidades de seus membros norteados.
Líderes, em períodos eletivos, negociam os votos da igreja (sem conhecimento ou aprovação da mesma).  A política eclesiástica se transforma em "politicagem santa", em nada devendo ao que acontece nos ambientes políticos seculares.
No campo espiritual, o prazer de ler a Bíblia, o desejo e a prática da oração, a busca em ser cheio do Espírito, em servir mais e melhor ao Senhor, em pregar a sua palavra, em testemunhar de seu poder, é cada vez mais escasso. Uma vida devocional disciplinada é cada vez mais rara.
A Bíblia, quase que com exclusividade, é lida  durante a liturgia do culto, e cada vez menos em casa. É também ensinada e estudada em salas mornas de seminários (com as devidas exceções) por professores e alunos igualmente mornos, filhos e adeptos  de um academicismo improdutivo, estéril, arrogante e liberal.
A oração transformou-se numa mera lista de pedidos de bênçãos, num compromisso formal, num exercício monótono e cansativo. Tornou-se instrumento das "determinações", "exigências" e de outras malcriações dos "Filhos do Rei".
A realização do serviço cristão, pelos diversos ministérios, diminui em quantidade, qualidade e intensidade. A pregação da palavra e o testemunho bíblico cessam nas ruas, nas praças, nos hospitais, nos presídios, nas universidades e em outros espaços outrora utilizados. Em contrapartida, os púlpitos de igrejas são cada vez mais freqüentados por pregadores profissionais e animadores de auditório.
O culto doméstico,  instrumento poderosíssimo de fortalecimento e crescimento espiritual, pelas mais diversas razões, cessou, foi banido e cortado dos lares cristãos.
Diante de tudo isso, se percebe a indiferença, a quietude, o silêncio, o conformismo, o pessimismo e  a mornidão de muitos que caminham para a tragédia do "deixa quieto", para a calamidade do "está bom assim", para fatalidade do "tanto faz", para a morte espiritual, para a extrema e irremediável apostasia.
Ele conhece tudo prezados laodicenses! 



YAOHÚSHUA' SALVA
 

                                                 
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